Sinta o virtual

Uma empresa japonesa dá mais um passo em direção à realidade virtual completa.



Há algum tempo ouvi falar sobre a nova tecnologia criada pela Phillips, que prometia imagens tridimensionais em telas de LCD sem a necessidade de utilizar aqueles irritantes óculos. Entretanto, agora ela parece obsoleta.

Uma empresa japonesa afirma ter desenvolvido não apenas uma tela que reproduz imagens em três dimensões sem necessidade de óculos, mas também uma luva que dá sensações táteis de interação com as imagens projetadas. Mas as possibilidades não se esgotam aí.

Os sensores presentes na luva registram a forma e a posição do usuário, tornando sua mão parte do universo virtual. Se for desenvolvido um traje completo com os sensores, você poderá entrar num mundo virtual tangível. Dessa forma, se forem utilizadas telas individuais em formato de óculos, você poderá interagir completamente com o mundo virtual.

A empresa chamada NTT Comware está explorando modos de comercializar a tecnologia, mas estão em dúvida sobre qual seria o melhor veículo, já que há tantas possibilidades. A idéia original é começar com videofones e depois passar para computadores ou videogames. Museus também estão interessados em criar tours virtuais com a tecnologia.

Nos resta saber se a tecnologia é real ou apenas boatos de entusiastas de tecnologia.




Pensando bem, com essa novidade, aumenta minha expectativa de processadores quânticos sair de apenas experiências e se tornarem realidade no mundo comercial. Pôh! pensa comigo... Dois qubis (qubis - nomenclatura quântica) correspondem a 4 bits, 3 qubits correspondem a 8 bits e 5 qubits correspondem a 32 bits. 10 qubits seriam suficientes para 1024 bits, enquanto 20 correspondem a mais de um milhão. A IBM tem desenvolvido um Chip Quântico de 5 qubits que trabalha a apenas 215 Hz. Mas já é alguma coisa.

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